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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Chapecó; Epagri-Sede. |
Data corrente: |
04/12/2013 |
Data da última atualização: |
24/02/2014 |
Tipo da produção científica: |
Comunicado Técnico |
Autoria: |
HICKEL, E. R.;; PRANDO, H. F.;; EBERHARDT, D. S. |
Título: |
A bicheira-da-raiz nas lavouras catarinenses de arroz irrigado: ocorrência, monitoramento e manejo integrado. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis, SC: Epagri, 2013. |
Páginas: |
55p. |
Série: |
Epagri. Boletim Técnico, 161 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Uma das principais pragas do arroz irrigado no Brasil é a bicheira-da-raiz, denominação comum atribuída às larvas de várias espécies de gorgulhos aquáticos, com destaque para Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae), espécie predominante e de maior importância econômica. Essa espécie tem ampla distribuição nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Martins & Prando, 2004); e nos países vizinhos no Cone Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) (Morrone & O’Brien, 1999).
Outras espécies de gorgulhos aquáticos nocivos que ocorrem no Brasil em lavouras de arroz irrigado são Lissorhoptrus tibialis (Hustache), Lissorhoptrus bosqi Kuschel, Lissorhoptrus carinirostris Kuschel, Lissorhoptrus gracilipes Kuschel, Helodytes foveolatus (Duval), Helodytes litus Kuschel, Helodytes vatius Kuschel, Cyrtobagous singularis Hustache, Neobagous sp., Hydrotimetes sp. e Onychylis spp. (todos Coleoptera:
Curculionidae) (Ferreira & Martins, 1984; Camargo et al., 1990; Prando & Rosado Neto, 1997; Prando, 1999; Martins & Prando, 2004). Os gorgulhos Onychylis spp. podem até incidir com maior frequência, a exemplo do Onychylis argentinensis (Hustache) no estado de São Paulo, porém não estão associados às plantas
de arroz, mas aos aguapés Heteranthera reniformis Ruiz et Pav. e Potamogeton natans L., que proliferam em ambientes aquáticos (Camargo, 1991).
Apesar de o arroz ser uma planta de origem asiática, várias espécies de gorgulhos aquáticos causam danos em lavouras de arroz irrigado em todo o continente americano. Lissorhoptrus oryzophilus (Kuschel) é a bicheira-da-raiz norte-americana, com ampla distribuição nos Estados Unidos (Dale, 1994) e na Ásia, onde
foi introduzida em 1976 (Matsui, 1987; Chen et al., 2005; Saito et al., 2005). Em Cuba, ocorre com igual severidade a espécie Lissorhoptrus brevirostris (Suffrian) (Meneses, 1989), e cinco outras espécies de Lissorhoptrus ocorrem no Peru, Colômbia e Venezuela (O’Brien, 1996; Diaz et al., 2003). Todos esses gorgulhos aquáticos têm hábitos e comportamentos similares (Meneses & Ravelo, 1979), o que torna possível realizar analogias com as espécies brasileiras.
Em Santa Catarina, a bicheira-da-raiz é uma praga crônica e seu controle é primordialmente feito com a aplicação programada e intensiva de inseticidas sistêmicos e altamente tóxicos na água de irrigação, com destaque para o ingrediente ativo carbofurano (Martins et al., 1997; Jost et al., 2003; Martins & Prando, 2004; Prando et al., 2005; Nakagome et al., 2006). Esse controle, sem bases técnicas, agrava a problemática do impacto ambiental negativo que as lavouras de arroz irrigado têm proporcionado (Martins & Cunha, 2007). Não obstante, o controle da bicheira-da-raiz com o uso de inseticidas é uma alternativa eficiente e segura, desde que os produtores observem os preceitos do manejo integrado de pragas (MIP) ou, mais recentemente, da produção integrada de arroz irrigado (PIA). MenosUma das principais pragas do arroz irrigado no Brasil é a bicheira-da-raiz, denominação comum atribuída às larvas de várias espécies de gorgulhos aquáticos, com destaque para Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae), espécie predominante e de maior importância econômica. Essa espécie tem ampla distribuição nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Martins & Prando, 2004); e nos países vizinhos no Cone Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) (Morrone & O’Brien, 1999).
Outras espécies de gorgulhos aquáticos nocivos que ocorrem no Brasil em lavouras de arroz irrigado são Lissorhoptrus tibialis (Hustache), Lissorhoptrus bosqi Kuschel, Lissorhoptrus carinirostris Kuschel, Lissorhoptrus gracilipes Kuschel, Helodytes foveolatus (Duval), Helodytes litus Kuschel, Helodytes vatius Kuschel, Cyrtobagous singularis Hustache, Neobagous sp., Hydrotimetes sp. e Onychylis spp. (todos Coleoptera:
Curculionidae) (Ferreira & Martins, 1984; Camargo et al., 1990; Prando & Rosado Neto, 1997; Prando, 1999; Martins & Prando, 2004). Os gorgulhos Onychylis spp. podem até incidir com maior frequência, a exemplo do Onychylis argentinensis (Hustache) no estado de São Paulo, porém não estão associados às plantas
de arroz, mas aos aguapés Heteranthera reniformis Ruiz et Pav. e Potamogeton natans L., que proliferam em ambientes aquáticos (Camargo, 1991).
Apesar de o arroz ser uma planta de origem asiática, várias espécies de gorgulhos aquáticos causam danos em lavouras de arroz irrigado em to... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Arroz irrigado; Arroz irrigado;; Bicheira da raiz; Bicheira da raiz;; Controle químico; Controle químico;; Manejo integrado; Manejo integrado;; Praga de planta. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal O Insetos e Entomologia |
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Marc: |
LEADER 03761nam a2200265 a 4500 001 1120200 005 2014-02-24 008 2013 bl uuuu u0uu1 u #d 100 1 $aHICKEL, E. R.; 245 $aA bicheira-da-raiz nas lavouras catarinenses de arroz irrigado$bocorrência, monitoramento e manejo integrado. 260 $aFlorianópolis, SC: Epagri$c2013 300 $a55p. 490 $aEpagri. Boletim Técnico, 161 520 $aUma das principais pragas do arroz irrigado no Brasil é a bicheira-da-raiz, denominação comum atribuída às larvas de várias espécies de gorgulhos aquáticos, com destaque para Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae), espécie predominante e de maior importância econômica. Essa espécie tem ampla distribuição nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Martins & Prando, 2004); e nos países vizinhos no Cone Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) (Morrone & O’Brien, 1999). Outras espécies de gorgulhos aquáticos nocivos que ocorrem no Brasil em lavouras de arroz irrigado são Lissorhoptrus tibialis (Hustache), Lissorhoptrus bosqi Kuschel, Lissorhoptrus carinirostris Kuschel, Lissorhoptrus gracilipes Kuschel, Helodytes foveolatus (Duval), Helodytes litus Kuschel, Helodytes vatius Kuschel, Cyrtobagous singularis Hustache, Neobagous sp., Hydrotimetes sp. e Onychylis spp. (todos Coleoptera: Curculionidae) (Ferreira & Martins, 1984; Camargo et al., 1990; Prando & Rosado Neto, 1997; Prando, 1999; Martins & Prando, 2004). Os gorgulhos Onychylis spp. podem até incidir com maior frequência, a exemplo do Onychylis argentinensis (Hustache) no estado de São Paulo, porém não estão associados às plantas de arroz, mas aos aguapés Heteranthera reniformis Ruiz et Pav. e Potamogeton natans L., que proliferam em ambientes aquáticos (Camargo, 1991). Apesar de o arroz ser uma planta de origem asiática, várias espécies de gorgulhos aquáticos causam danos em lavouras de arroz irrigado em todo o continente americano. Lissorhoptrus oryzophilus (Kuschel) é a bicheira-da-raiz norte-americana, com ampla distribuição nos Estados Unidos (Dale, 1994) e na Ásia, onde foi introduzida em 1976 (Matsui, 1987; Chen et al., 2005; Saito et al., 2005). Em Cuba, ocorre com igual severidade a espécie Lissorhoptrus brevirostris (Suffrian) (Meneses, 1989), e cinco outras espécies de Lissorhoptrus ocorrem no Peru, Colômbia e Venezuela (O’Brien, 1996; Diaz et al., 2003). Todos esses gorgulhos aquáticos têm hábitos e comportamentos similares (Meneses & Ravelo, 1979), o que torna possível realizar analogias com as espécies brasileiras. Em Santa Catarina, a bicheira-da-raiz é uma praga crônica e seu controle é primordialmente feito com a aplicação programada e intensiva de inseticidas sistêmicos e altamente tóxicos na água de irrigação, com destaque para o ingrediente ativo carbofurano (Martins et al., 1997; Jost et al., 2003; Martins & Prando, 2004; Prando et al., 2005; Nakagome et al., 2006). Esse controle, sem bases técnicas, agrava a problemática do impacto ambiental negativo que as lavouras de arroz irrigado têm proporcionado (Martins & Cunha, 2007). Não obstante, o controle da bicheira-da-raiz com o uso de inseticidas é uma alternativa eficiente e segura, desde que os produtores observem os preceitos do manejo integrado de pragas (MIP) ou, mais recentemente, da produção integrada de arroz irrigado (PIA). 653 $aArroz irrigado 653 $aArroz irrigado; 653 $aBicheira da raiz 653 $aBicheira da raiz; 653 $aControle químico 653 $aControle químico; 653 $aManejo integrado 653 $aManejo integrado; 653 $aPraga de planta 700 1 $aPRANDO, H. F.; 700 1 $aEBERHARDT, D. S.
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Registro original: |
Epagri-Chapecó (Epagri-Chapecó) |
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Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
06/06/2019 |
Data da última atualização: |
06/06/2019 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
BACK, A. J.; ZAMBRANO, G. J. D.; CORSEUIL, C. W. |
Título: |
CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES DO RIO TIMBÓ, SC. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS, 9., 2019, Gramado. Resumos... Gramado: Editora GFM, 2019. p. 29 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O conhecimento da disponibilidade hídrica em uma bacia hidrográfica é de grande importância para o gerenciamento e gestão dos recursos hídricos. Um dos instrumentos da gestão das águas é a outorga que, para seu estabelecimento, requer critérios baseados na disponibilidade hídrica. No processo de outorga toma-se como referência as vazões mínimas, ou vazões com alta probabilidade de superação. Esses valores podem ser obtidos pela curva de permanência. No presente estudo foi avaliada e modelada a curva de permanência de vazões do rio Timbó, localizado no Planalto Norte de Santa Catarina. Foram utilizados os dados diários de vazão da estação fluviométrica Santa Cruz do Timbó (Código 65295000) referente ao período de 1975 a 2005. Desta forma, pode-se estabelecer as curvas de permanência para vazões mensais e vazões diárias. Os valores foram adimensionalizados pela vazão média de longo termo, e ajustados ao modelo Racional. Também foram determinadas as curvas de permanência de vazões diárias para cada mês, e ajustados os modelos para estas vazões adimensionalizadas pelas vazões médias mensais. Os resultados obtidos mostram que a utilização da curva de permanência mensal superestima os valores de vazão com frequências superiores a 20%. Os modelos ajustados permitem estimar a vazão com pequeno erro padrão de estimativa, sendo os valores do coeficiente de determinação superior a 0,99. A determinação da curva de permanência mensal permite a flexibilização dos critérios de outorga de uso da água, considerando a sazonalidade da oferta e da demanda de recursos hídricos, melhorando a gestão de recursos hídricos. MenosO conhecimento da disponibilidade hídrica em uma bacia hidrográfica é de grande importância para o gerenciamento e gestão dos recursos hídricos. Um dos instrumentos da gestão das águas é a outorga que, para seu estabelecimento, requer critérios baseados na disponibilidade hídrica. No processo de outorga toma-se como referência as vazões mínimas, ou vazões com alta probabilidade de superação. Esses valores podem ser obtidos pela curva de permanência. No presente estudo foi avaliada e modelada a curva de permanência de vazões do rio Timbó, localizado no Planalto Norte de Santa Catarina. Foram utilizados os dados diários de vazão da estação fluviométrica Santa Cruz do Timbó (Código 65295000) referente ao período de 1975 a 2005. Desta forma, pode-se estabelecer as curvas de permanência para vazões mensais e vazões diárias. Os valores foram adimensionalizados pela vazão média de longo termo, e ajustados ao modelo Racional. Também foram determinadas as curvas de permanência de vazões diárias para cada mês, e ajustados os modelos para estas vazões adimensionalizadas pelas vazões médias mensais. Os resultados obtidos mostram que a utilização da curva de permanência mensal superestima os valores de vazão com frequências superiores a 20%. Os modelos ajustados permitem estimar a vazão com pequeno erro padrão de estimativa, sendo os valores do coeficiente de determinação superior a 0,99. A determinação da curva de permanência mensal permite a flexibilização dos critérios de outorga de u... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Eventos extremos; outorga; vazões mínimas. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 02239naa a2200181 a 4500 001 1128487 005 2019-06-06 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBACK, A. J. 245 $aCURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES DO RIO TIMBÓ, SC.$h[electronic resource] 260 $c2019 520 $aO conhecimento da disponibilidade hídrica em uma bacia hidrográfica é de grande importância para o gerenciamento e gestão dos recursos hídricos. Um dos instrumentos da gestão das águas é a outorga que, para seu estabelecimento, requer critérios baseados na disponibilidade hídrica. No processo de outorga toma-se como referência as vazões mínimas, ou vazões com alta probabilidade de superação. Esses valores podem ser obtidos pela curva de permanência. No presente estudo foi avaliada e modelada a curva de permanência de vazões do rio Timbó, localizado no Planalto Norte de Santa Catarina. Foram utilizados os dados diários de vazão da estação fluviométrica Santa Cruz do Timbó (Código 65295000) referente ao período de 1975 a 2005. Desta forma, pode-se estabelecer as curvas de permanência para vazões mensais e vazões diárias. Os valores foram adimensionalizados pela vazão média de longo termo, e ajustados ao modelo Racional. Também foram determinadas as curvas de permanência de vazões diárias para cada mês, e ajustados os modelos para estas vazões adimensionalizadas pelas vazões médias mensais. Os resultados obtidos mostram que a utilização da curva de permanência mensal superestima os valores de vazão com frequências superiores a 20%. Os modelos ajustados permitem estimar a vazão com pequeno erro padrão de estimativa, sendo os valores do coeficiente de determinação superior a 0,99. A determinação da curva de permanência mensal permite a flexibilização dos critérios de outorga de uso da água, considerando a sazonalidade da oferta e da demanda de recursos hídricos, melhorando a gestão de recursos hídricos. 653 $aEventos extremos 653 $aoutorga 653 $avazões mínimas 700 1 $aZAMBRANO, G. J. D. 700 1 $aCORSEUIL, C. W. 773 $tIn: REUNIÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS, 9., 2019, Gramado. Resumos... Gramado: Editora GFM, 2019. p. 29
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